E mais uma vez eu senti a presença dele tentando me fazer pegar no sono e acalmar aquela tristeza mórbida que tinha invadido meu peito fazendo-me escrava das lágrimas que rolavam em meu rosto.
Era aquele sentimento esmagador misturado com tantos sentimentos ruins, e foi naquele momento que percebi que havia atingido o meu limite. E vi que estava perdendo o meu amor próprio, e ele estava sendo levado tão facilmente como roubar em supermercado, trocado por alguns miséros centavos. E quando cheguei a essa conclusão mais lágrimas escorreram sobre minha face.
Ele me dizia: "Deixe que elas rolem, não as reprima". Eu obedeci a sua ordem e então chorei por alguns minutos e, então parei e pensei: "Por estou chorando? Porque quem estou chorando? Isso realmente merece minha tristeza, merece minhas lágrimas?". A resposta foi "NÃO", quem me entristece desse jeito, consequentemente não merece nada meu.
Eu parei de chorar, e risquei a palavra "ridicula" do meu dicionario, para mim é muito ofensivo, tanto quanto "idiota" pode ser para alguém.
E foi quando peguei no sono que meu querido avô veio colorir e pacificar meus sonhos. Mais uma vez lhe agradeço por acalmar minha alma.
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